Usina de Itaicy

  • Outro
  • Santo Antônio de Leverger
  • Mato Grosso
  • Tombado
  • Mal cuidado

Descrição

A Usina de Itaici que tinha por modo de produção a industrialização da cana-de-açúcar, não se caracteriza por um único e belo prédio, mas, principalmente, por ser o embrião de um processo de industrialização e de um modo de produção característico e novo para Mato Grosso. Está localizada à margem direita do Rio Cuiabá. O Prédio constitui-se de um sólido volume em três pisos tendo os fundos um alpendre onde se localiza o maquinário de limpeza e separação da matéria-prima. Em Itaici, o modelo de indústria construiu uma vila para abrigar os próprios operários, com igreja, escola, farmácia, padaria, etc. um verdadeiro conjunto habitacional. O empreendimento de Totó Paes dispunha de tamanha estrutura social que chegou até criar uma banda de música que executava retretas, aos domingos, para entreter seus moradores. Em determinado período, a Usina de Itaici chegou a cunhar sua própria moeda que, com moldes provenientes da Casa da Moeda, no Rio de Janeiro, passou a imprimi-la adaptando-se uma velha prensa de papel. A Itaici deve também ser creditado o uso primeiro da energia elétrica em Mato Grosso. Entrou em decadência, principalmente pelo fato da competitividade de seu preço com as usinas mais modernas dos estados do Nordeste e de São Paulo.

Fonte: Governo do Estado.

Histórico do município: As origens de Santo Antônio de Leverger se ligam às de Cuiabá. A tradição popular guardou a história da imagem de Santo Antônio. Uma monção, no tempo da cheia, subia o rio Cuiabá em demanda das minas de ouro descobertas por Miguel Sutil. A expedição, a duras penas, vencia as águas barrentas do rio, pois fora vítima dos índios canoeiros da tribo Guató, tendo afundadas algumas embarcações e mortos alguns homens. As canoas sobradas da refrega penetraram, certo entardecer, por uma boca de água remansosa à beira do sangradouro para o pernoite.

Os paulistas refeitos na manhã seguinte aprontavam-se novamente para a labuta da viagem, quando um dos batelões ficou preso, como se estivesse encalhado num banco de areia. Mesmo a força do remo e da zinga não conseguiram arrastar o batelão. A superstição tomou conta dos rudes canoeiros. Por sugestão de um deles, desembarcaram a imagem de Santo Antônio, que transportavam. O resultado não se fez esperar, pois o batelão se soltou e os paulistas puderam seguir viagem.

Outra monção passou por aquele lugar e quis levar a imagem de Santo Antônio. O fenômeno de impedimento da viagem se repetiu. Os paulistas levantaram, então, uma primitiva capela, que não mais existe. Era sóbria e elegantemente original.

O doutor Barão de Melgaço coligiu informação de que o padre jesuíta Estevão de Castro, da Missão de Sant′Ana da Chapada, companheiro do superior padre Agostinho Lourenço, ambos chegados a Mato Grosso com o primeiro governador da Capitania, ali aportou a 12 de outubro de 1753. O padre Estevão de Castro encontrou no lugar uma povoação, com uma capela sob a invocação de Santo Antônio, e seus moradores dedicando-se à pesca e lavoura de subsistência. Além do orago, o nome da cidade também homenageia Augusto João Manoel Leverger – o Barão de Melgaço, francês de nascimento, e que dedicou grande parte de sua vida às causas de Mato Grosso, tendo sido presidente da Província por várias vezes. Augusto Leverger foi um bravo comandante e defensor do solo mato-grossense, por ocasião da Guerra do Paraguai.

Fonte: Prefeiura Municipal.

  • Jurisdição Estadual
  • SEC – Secretaria de Estado da Cultura do Mato Grosso
  • Ato administrativo Portaria n° 55/84, de 8/1/1984

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