Sítio Arqueológico Santa Elina

  • Arqueológico
  • Jangada
  • Mato Grosso
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

O Sítio Arqueológico Santa Elina, em Jangada-MT, é o segundo mais antigo do Brasil pela presença de vestígios humanos.

É vasto o potencial do patrimônio arqueológico em Mato Grosso, onde uma Missão Franco Brasileira, que realizou pesquisas durante 20 anos na região, constatou o registro da ocupação humana que data de 25 mil anos, no Sítio Arqueológico Santa Elina, na Serra das Araras, no município de Jangada. Este sítio é considerado o segundo mais antigo do Brasil pela presença de vestígios humanos. Nele foi encontrada a ossada de uma preguiça gigante, extinta há 10 mil anos. No sítio descobriu-se mais de 25 mil artefatos e dentre eles, vários comprovam a convivência humana e da fauna. O Estado tem um total de 792 sítios arqueológicos cadastrados que variam desde líticos aos registros rupestres.

Fonte: Iphan.

De acordo com os registros dos pesquisadores franceses e brasileiros, Mato Grosso tem o segundo sítio arqueológico mais antigo dos pais, onde foram encontrados vestígios de uma civilização de 27 mil anos atrás.

As escavações tiveram início em 1985 e após 17 anos de trabalho foram catalogados mil representações rupestres em forma de figuras humanas e animais, indícios de fogueiras e inscrições em pedra. Também foram identificados 800 fragmentos de ossos, entre vértebras, ombros e dentes de uma preguiça de cerca de cinco metros, que viveu na região há mais de 10 mil anos.

Fonte: Governo do Estado.

O Abrigo Rupestre Santa Elina rica em Jangada, MT, Brasil, é formado por uma dobra calcária da Bacia do Paraguai e apresenta sedimentos de sucessivas ocupações humanas nos últimos 6.000 anos. Esses sedimentos possuem vestígios vegetais bem conservados em quantidade, como carvões, madeiras, macro-restos vegetais, fibras e artefatos de fibras vegetais, principalmente nas camadas mais recentes. Artefatos de fibras enroladas semelhantes a ninhos de pássaros, referidos como novelos ou maranhas foram estudados histológicamente por meio de técnicas de anatomia vegetal e identificados com base em uma coleção de referência de material lenhoso da região e materiais de herbários.

As fibras foram identificadas como sendo de caules de lianas lenhosas do gênero Aristolochia, provavelmente da espécie A. esperanzae O. Kuntze, família Aristolochiaceae. Diversas espécies de Aristolochia, conhecidas como papo-de-peru ou milhome, são usadas como plantas medicinais em várias partes do mundo para muitas finalidades, sendo que também são apontados os usos como repelentes ou amuletos contra cobras. Os novelos arqueológicos podem ter tido algum desses usos e são indicadores de ocorrência de formações florestais, provavelmente indicando condições ecológicas semelhantes às atuais.

Fonte: Ceccantini; Gusselia.

  • Jurisdição Estadual
  • SEC – Secretaria de Estado da Cultura do Mato Grosso
  • Ato administrativo Portaria n° 055/2011, de 14/10/2011

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