Praça dos Orixás e Festa de Iemanjá

  • Imaterial
  • Brasília
  • Distrito Federal
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

Este foi um processo que demorou mais de um ano para ser concretizado e envolveu as subsecretarias do Patrimônio Cultural e da Cidadania e Diversidade Cultural do DF, com participação de representantes da sociedade civil, com o objetivo de registrar a Praça dos Orixás no Livro dos Lugares e a Festa de Iemanjá no Livro das Celebrações. Para a subsecretária de Cidadania, Jaqueline Fernandes, a Praça dos Orixás sempre foi um espaço de referência orgânico para as culturas afro-brasileiras e para as tradições religiosas de matriz africana no Distrito Federal.

“Era justo e urgente proteger esse legado por meio do registro. Que a capital do Brasil, que tem uma população majoritariamente negra, possa ter cada vez mais acesso à sua memória para construir um futuro sem racismo. Agora é preciso que governo e sociedade civil trabalhem juntos para a sua salvaguarda porque o registro é apenas o primeiro passo”, reiterou a subsecretária.

Relatora do Condepac, a antropóloga Letícia Viana diz que o ato traz para o DF referências da cultura de matriz africana que são diversas, complexas e ricas em tradições e em expressões das mais variadas. “Gostaria muito que a sociedade recebesse como um grande presente e um grande tesouro esta notícia, pois revela uma grandiosidade de expressões culturais que falam diretamente da nossa história e da história do Brasil”, destaca.

Fonte: SEC/DF.

A Praça dos Orixás tornou-se Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal em registro instituído pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do DF que inclui também a festa de Iemanjá. A Prainha está pronta para a festa de réveillon, enriquecida com a programação que, elaborada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), também contempla a Esplanada dos Ministérios.

A advogada Bárbara Leite, de Belo Horizonte (MG), radicada na capital federal, visita a Praça dos Orixás na virada, mas também em outras ocasiões durante o ano. Filha de Iemanjá e afilhada de Oxóssi, costuma acender velas para seus orixás. “Ainda há muito preconceito contra candomblé e umbanda”, reclama.

A estudante de geografia da Universidade de Brasília (UnB) Bianca de Matos foi à Prainha pela manhã e fez anotações que vão compor seu trabalho de conclusão de curso (TCC). Ainda em estágio inicial, o trabalho deve ter como recorte teórico as formas de ocupação do local, assunto em que a religiosidade desponta.

“Minha mãe veio da Bahia, e tenho muitos familiares praticantes de umbanda”, conta Bianca, moradora do Sobradinho, um dos locais com maior presença de terreiros, segundo levantamento feito pela Fundação Palmares em parceria com o antigo Ministério da Cultura e a UnB. No DF há 330 terreiros, com Ceilândia e Planaltina liderando o ranking em número de locais dedicados aos cultos desse segmento.

Fonte: SEC/DF.

  • Processo Decreto nº 39.586/2018
  • Jurisdição Estadual

what3words

///candles.loudly.locker

Comentários

Submit a Review

Send reply to a review

Clique no botão acima para enviar uma mensagem ou reclamação, solicitando reparos ou correções no local. Sua mensagem será encaminhada ao órgão responsável.

Send listing report

This is private and won't be shared with the owner.

Your report sucessfully send

Appointments

 

 / 

Sign in

Send Message

My favorites

Application Form

Claim Business

Share