Praça da República

  • Praça
  • Niterói
  • Rio de Janeiro
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

A Praça da República, em Niterói-RJ, foi tombada por sua importância arquitetônica, histórica e cultural.

Na gestão do prefeito Feliciano Pires de Abreu Sodré, de 1911 a 1914, surgiu a ideia de construir, no centro de Niterói, uma praça que reunisse as principais sedes do Governo do Estado, em prédios modernos. Foram assim construídos a Assembleia Legislativa, atual Câmara Municipal de Niterói, o Palácio da justiça, onde hoje funciona o Fórum de Niterói, e a Biblioteca Pública. No entorno imediato desses prédios, o Liceu e a sede da Polícia Estadual completam o conjunto cívico. No centro da praça ergue-se o Monumento à República. Os Prédios públicos foram implantados em torno da antiga praça Pedro II, cujo nome foi mudado para praça da República em 1927.

O tombamento visa preservar o caráter das edificações, bem como as significações culturais da praça, construída no centro da antiga capital do Estado, de forma a conservar não só a arquitetura como a escala, a expressão e o ambiente urbano do conjunto cívico.

Trata-se de raríssimo caso em que o ecletismo belas-artes – no caso, a combinação imaginosa de traços de diferentes arquiteturas históricas – ultrapassa os temas individuais de cada prédio, para articular-se na linguagem em que dialogam todos entre si. É assim que, por exemplo, as próprias cores originais das alvenarias acentuavam a homenagem de cada construção à sua finalidade ideal de uso: Justiça, República, Literatura, etc. Sabe-se que o ocre da Itália alude, no Fórum, ao Direito Romano, e o azul Nattier da Biblioteca, à cultura francesa, assim como o colorido figurado dos tijolos aparentes entre cunhais na sede da Polícia remeteria às típicas cavalariças inglesas da época.

Tem seu projeto urbanístico original, assim como os projetos de arquitetura da Assembléia e do Palácio da Justiça, atribuído ao arquiteto francês Emile Dupuy Tessin. Convocado em 1914, para lutar na 1ª Guerra Mundial, deixou em seu lugar o arquiteto italiano Pietro Campofiorito, com quem se associara desde o início da obra para maior rigor da “morfologia estilística” diversificada do conjunto edificado. A geometria desenhada e plana dos canteiros baixos e alinhados do jardim da praça, os arbustos aparados em padrões simples e os caminhos retos formando eixos cruzados denunciam o gosto francês, predominante na formação acadêmica da arquitetura eclética mundial.

  • Tombado em 1983
  • Jurisdição Estadual
  • INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural

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