Parque Arruda Câmara

  • Parque
  • João Pessoa
  • Paraíba
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

O Parque Arruda Câmara, em João Pessoa, foi tombado pelo IPHAEP por sua importância histórica para o Estado da Paraíba.

O Parque Zoobotânico Arruda Câmara é um Jardim Zoobotânico localizado na área central de João Pessoa. Com área de 26,8 hectares, é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba (Iphaep) desde 26 de agosto de 1980.

Popularmente chamado de Bica, em virtude de uma fonte natural de água potável, a Bica é um oásis no meio da cidade, santuário ecológico encravado no Centro da capital paraibana. Coberto por resquício de Mata Atlântica, o parque apresenta 542 animais de oitenta espécies, entre os quais leões, araras, cobras, jacarés e elefante.
Fonte: Prefeitura Municipal.

“A Bica”: Está localizado na parte noroeste da cidade. É conhecido, na linguagem popular, como “A Bica”, e é o único parque zoobotânico (Rodriguez, 1992). No parque, estão localizadas partes remanescentes da Mata Atlântica e a famosa “Fonte de Tambiá”, que antigamente abastecia a cidade (Rodriguez, 1992).

A fonte foi construída em 1782, por ordem da Provedoria da Fazenda Real, sendo tombada, em 1941, pelo IPHAN (Nóbrega, 1982).Parque Arruda Câmara
Ocupa uma extensão de 17 hectares, após a perda de 36 hectares por ocupações irregulares (Honorato, 1999). Dentro do parque funciona a Escola do Meio Ambiente “Walfredo Guedes Pereira” que é ligada a Secretaria da Educação e Cultura do Município (Rodriguez, 1992).

Fonte de Tambiá: Existe uma lenda, em torno da fonte que conta que um guerreiro, chamado Tambiá, teria descido a Serra da Copaoba (Borborema) para lutar contra os tabajaras no litoral paraibano. Neste ele foi gravemente ferido e feito prisioneiro da aldeia inimiga. O cacique da tribo tabajara mandou matá-lo, mas a sua filha, que tinha se apaixonado por Tambiá, pediu para cuidar dele. O chefe da tribo permitiu, mas o índio morreu e a sua filha chorou nove luas e suas lágrimas formaram a fonte que recebeu o nome de Tambiá (Nóbrega, 1982).
Fonte: UFPB.

Histórico do município: É controvertido o significado do topônimo dado ao rio Paraíba. Para Elias Erckman, Paraíba significa rio mau, porto ruim, ou mar corrompido. Varnhagen também indica a tradução de rio mau e Teodoro Sampaio, a de rio impraticável. Segundo Coriolano de Medeiros, porém, o significado exato seria braço de mar, pois os primeiros geógrafos que estudaram o rio tomaram-no por um braço de mar, sendo provável, assim, que o gentio da terra como tal o tivesse considerado, dando-lhe o nome com a precisão com que batizavam os acidentes do terreno.

Toda a região do São Domingos (primeiro nome dado ao Paraíba) era habitada por índios, estes influenciados pelos traficantes franceses de pau-brasil, interessados em conservá-los hostis a exploradores de outras nacionalidades. Assim é que, em 1574, foram os índios levados a tomar parte no ataque ao engenho de Diogo Dias, em terras da Capitania de Itamaracá no qual se verificou grande morticínio de brancos. Desde essa época, sucederam-se tentativas de colonização, pois o Rei de Portugal temia que os franceses ali se estabelecessem definitivamente. Foram construídos fortes na foz do rio e em terra travaram-se diversas batalhas, de resultados contrários aos portugueses.

Em março de 1585, chegava à Paraíba Martim Leitão, Ouvidor Geral da Bahia, chefiando uma expedição que deveria restaurar os fortins da barra e desalojar os franceses de diversas posições. Em 2 de agosto do mesmo ano, nova tentativa, chefiada pelo Capitão João Tavares, que se aproveitou das desinteligências surgidas entre as duas tribos que habitavam as margens do Paraíba e rios próximos, conseguindo insinuar-se entre os Tabajaras e firmar um pacto de amizade com o seu morubixaba o índio Piragibe. O acordo verificou-se no dia 5, numa colina à direita do rio Sanhauá, pequeno afluente do Paraíba. É nesse local que hoje se situa a cidade de João Pessoa.

Em homenagem ao santo do dia, o lugar tomou o nome de Nossa Senhora das Neves, até hoje padroeira da cidade. Em honra ao rei da Espanha, que dominava Portugal, a cidade recebeu o nome de Felipéia.

Em novembro do mesmo ano, chegavam várias famílias, levadas pelo Ouvidor-Geral Martim Leitão, que providenciou também a construção de fortes, igrejas e casas de moradia.

As lutas com os índios prosseguiram ainda durante anos, ora contra os Tapuias, que viviam no interior, ora contra os Potiguares, que habitavam o norte.

Desenvolveu-se lentamente a cidade, aonde depois veio a radicar-se Duarte Gomes da Silveira, companheiro de Martim Leitão, numa de suas expedições. A fim de estimular o progresso da cidade, instituiu prêmios para recompensar os habitantes que levantassem casas de moradia tendo fundado (a 6 de dezembro de 1639) o Morgado Salvador do Mundo, como patrimônio da Santa Casa de Misericórdia da Paraíba.

A 24 de dezembro de 1634 foi a cidade ocupada pelos holandeses, depois de ataques aos fortins da barra, defendidos pelas tropas aquarteladas em Cabedelo. Contava Felipéia 1.500 habitantes e em suas imediações funcionavam 18 engenhos de açúcar. Com a aproximação das forças batavas, o povo abandonou a cidade, depois de incendiar os prédios mais importantes. Comandados pelo Coronel Segismund Von Schkoppe, 2.500 homens invadiram a cidade, que tomou o nome de Frederikstadt.

O povo paraibano não se sujeitou ao jugo estrangeiro e seu espírito de resistência teve como símbolo a figura de André Vidal de Negreiros, organizador do movimento de reação. E em 1654, vencidos os invasores e obrigados a retirada para o seu país, tomou posse do cargo de governador João Fernandes Vieira.

A capital chamou-se Paraíba do Norte até 4 de setembro de 1930, quando teve seu nome mudado para João Pessoa, em homenagem ao Presidente do Estado, assassinado no Recife, em plena campanha política. Sua morte foi uma das causas imediatas da Revolução de 3 de outubro daquele ano.
Fonte: IBGE.

  • Jurisdição Estadual
  • IPHAEP – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba
  • Ato administrativo Decreto n° 8.640, de 26/08/1980

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