Ladeira da Misericórdia

  • Outro
  • 1567
  • Rio de Janeiro
  • Rio de Janeiro
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

A Ladeira da Misericórdia, no Rio de Janeiro, foi aberta em 1567 e ainda mantém seu calçamento pé-de-moleque, feito por escravos.

A ladeira resistiu ao tempo e a todo desmanche promovido ao seu redor e agora será definitivamente preservada. Aberta em 1567 e ainda mantendo seu calçamento pé-de-moleque, feito por escravos, a Ladeira da Misericórdia fica ao lado da Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso (a mais antiga da cidade) e do prédio do hospital da Santa Casa da Misericórdia, ambos tombados pelo Iphan.

A cidade do Rio de Janeiro começou neste primeiro acesso ao Morro do Castelo, que era delimitado pelas atuais ruas São José, Santa Luzia, México e o Largo da Misericórdia, no Centro. Com o tempo, outros dois acessos passaram a levar ao Morro do Castelo: as ladeiras do Carmo e do Poço do Porteiro, depois denominada Ladeira do Seminário. A Ladeira da Misericórdia é a única que teve um trecho preservado.

O Morro do Castelo

Com uma área de 180 mil metros quadrados e conhecido por abrigar o Forte São Sebastião, existente em seu topo, o Morro do Castelo (1567) foi o primeiro centro urbano do Rio. Em seus primeiros anos de ocupação, o Morro era um local fortificado para abrigar portugueses e resistir a qualquer tentativa de revide por parte dos franceses e dos tupinambás, chamados de tamoios.

Futuramente, acolheu pessoas com poucos recursos econômicos, entre eles muitos imigrantes, principalmente italianos. O Morro do Castelo foi demolido em 1921, por uma então moderna técnica de engenharia de jatos d’água. O material decorrente do desmonte foi usado para aterrar parte da Urca, Jardim Botânico, Lagoa Rodrigo de Freitas, o espaço do Jockey Club, pontos da baía de Guanabara e a região que hoje abriga o aeroporto Santos Dummont. A Ladeira da Misericórdia constitui a única porção restante do Morro do Castelo.

Remonta ao século XVI este fragmento do primeiro logradouro da cidade, a antiga ladeira da Sé, ou da Misericórdia que dava acesso ao morro do Castelo onde o Rio de Janeiro foi fundado. A partir do ambiente daquela “acrópole” ancestral a cidade cresceu. Com o arrasamento do morro, em 1920, para modernização do centro da cidade, restou este testemunho silencioso do velho Rio com seu calçamento em pedras “pé-de-moleque”.

  • Tombado em 2017
  • Jurisdição Estadual
  • INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural

Localização

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