Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas
Descrição
Fundado em 25 de março de 1917, considerado de utilidade pública pela Lei Estadual nº 897, de 24 de agosto de 1917, e pela Lei Municipal nº 1.071, de 22 de outubro de 1973, sendo, dessa forma, tutelado e financiado pelo Estado do Amazonas e pelo município de Manaus, o IGHA conquistou, por doação governamental assinada pelo governador Pedro de Alcântara Bacellar (1917-21), sua sede própria, construído no Centro Histórico.
Situado à Rua Bernardo Ramos, o IGHA é a instituição cultural mais antiga do Amazonas além de promover seminários e palestras, possui um museu próprio, com valiosas peças históricas, além de uma coleção única de peças indígenas. Sua biblioteca e, principalmente, sua hemeroteca são pontos obrigatórios para os que se dedicam a pesquisar sobre a Amazônia.
A sede do IGHA passou por restauro na década de 1980, durante a presidência do consócio Robério dos Santos Pereira Braga, e adequada aos serviços que se dispunha a prestar. Foi restabelecido o Museu Crisanto Jobim, disposto em duas seções: uma, composta de peças da etnografia amazônica, que pertencera ao Museu Rondon, criação e manutenção do próprio homenageado. O acervo deste museu foi doado ao IGHA pelo interventor federal, capitão Nelson de Mello, na década de 1930. A outra seção expõe objetos e peças de diversas procedências, entre estas, a espada do comandante Plácido de Castro, que rememora a Revolução Acreana (1900-04). Também nesta gestão, foi organizada a biblioteca, que recebeu o nome do falecido sócio efetivo Walmiki Ramayana de Paula e Souza de Chevalier, nascido em Manaus, era médico formado pela Faculdade de Medicina da Bahia, também coronel da Polícia Militar do Estado, mas que se notabilizou pelos escritos e debates jornalísticos.
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