Igreja Nossa Senhora do Desterro

  • Igreja
  • Vila Flor
  • Rio Grande do Norte
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

A igreja foi construída por Frei André do Sacramento entre 1743 e 1745. É fácil imaginar que essa tardia construção veio substituir uma capela primitiva, para os serviços religiosos do aldeamento implantado em 1700. Ao pé do atual cruzeiro foram de fato encontrados os alicerces de uma capela anterior à atual Igreja Matriz. A igreja, muito simples, tem nave única, capela‐mor e sacristia lateral a esta. A fachada é composta de frontão triangular e sineira lateral, com janelas rasgadas à altura do coro, porta única e duas janelas baixas, como é de costume nas igrejas dos aldeamentos missioneiros. Na fachada lateral, arcos de arranque indicam a intenção, nunca concretizada, de construção conventual. A igreja traz na sua composição as linhas da chamada arquitetura jesuítica. Em 1980, obras de restauração recuperaram a igreja.

Texto: José Simões Belmont Pessôa
Fonte: HPIP.

Histórico do município: Era inicio do século XVI, e um território começou a ser colonizado com a implantação da aldeia de Gramacio que constava apenas de uma légua quadrada de terras destinadas a um aldeamento indígena, sob a responsabilidade do padre Jesuíta André do Sacramento.

No período de 1743 a 1745 foi construída Casa de Câmara e cadeia, importante prédio publico, e edificada a histórica Igreja de Nossa Senhora de Desterro.

Em 1755, a aldeia de Gramacio foi elevada a condição de vila, passando a se chamar Vila Flor. O nome foi colocado em homenagem a um distrito de Bragança em Portugal. Nas diretrizes estabelecidas pela Carta Regia de 3 de maio de 1755, estava ordenado que os aldeamentos indígenas que se transformassem em vila passariam a ter nomes de comunas portuguesas.

A instalação da nova vila foi feita apenas no ano de 1769 pelo Dr. Miguel Carlos Caldeira Castelo Branco. Nesta época Vila Flor já apresentava um bom nível de desenvolvimento econômico, motivo pela força da agricultura e destacando-se na produção de cana-de-açúcar.

Foi no ano de 1858 que ocorreu a expulsão injustificada dos missionários jesuítas e a transferência da sede da localidade para o povoado de Uruá, que foi elevado à categoria de vila, tornando-se em seguida, município de Canguaretama.

No ano de 1940 o povoado passou a se chamar Flor, só voltando ao nome em 31 de dezembro de 1963, através da Lei n° 3.052, desmembrando-se de Canguaretama e tornando-se município do Rio Grande do Norte com seu antigo nome, Vila Flor.

Fonte: Prefeitura Municipal.

  • Tombado em 1985
  • Jurisdição Estadual

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