Fazenda Buriti

  • Fazenda
  • Chapada dos Guimarães
  • Mato Grosso
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

A Fazenda Buriti, na cidade de Chapada dos Guimarães-MT, foi à primeira fazenda de cana-de-açúcar do estado do Mato Grosso.

A Fazenda Buriti foi à primeira fazenda de cana de Mato Grosso, e hoje é a Escola evangélica Buriti, cujo dono era Antonio de Almeida Lara. A fazenda conta com um casarão construído ainda no ano de 1929, uma roda d´agua e uma capela protestante edificada em 1958, além de várias casas com aparente construção no início do século XX.

A Fazenda Buriti está localizada aproximadamente á 36 km de Cuiabá., na rodovia MT 251, no município de Chapada dos Guimarães.

Fonte: Governo do Estado.

Foi aberta por Antônio de Almeida Lara, mesmo sabendo ser proibido abrir fazendas em região de garimpo: os portugueses não gostavam de ver a arrecadação caindo e nem de concorrentes para as monções de abastecimento. Mas foi essa a primeira fazenda de cana de Mato Grosso – a fazenda “Burity Monjolinho”, bem onde é hoje e a Escola Evangélica de Burity.

Naqueles idos, a cachaça produzida no engenho era de grande serventia para a população, bastante sofrida pelas pestes, sezões e malárias que assolavam a região. Diz uma passagem relatada no século XVIII: “As pessoas que tinham cara de defunto deixaram-na de ter após o surgimento da cachaça do Buriti”. Depois, muitos engenhos se instalaram por aqui, tornando a região importantíssima para o abastecimento local, produzindo inclusive para abastecer as terras da Espanha em troca da prata espanhola que era contrabandeada para Portugal.

No final do século XIX teve até a construção de uma estrada de ferro ligando a região da Lagoinha, no interior de Chapada, até Cuiabá para o escoamento da produção! Depois, teve a Guerra do Paraguai (com a maioria dos homens na luta, diminuindo a produção local) – que quando acabou, devolveu à Chapada soldados com a peste da varíola ou bexiga, dizimando quase um terço da população daqui.

Em 1888, finalmente acaba a escravidão, e Chapada entra na mais profunda decadência: não conseguia fixar os imigrante europeus na região, por conta do clima e pela quantidade de doenças e mosquitos. Chapada entra no século XX com apenas dez pôr cento da população que tinha no século XIX.

A Fazenda Buriti, já abandonada, foi vendida por uma bagatela ao presbiterianos norte americanos saídos de Salvador-BA, para estabelecer aqui a primeira missão evangélica do Brasil Central, em l923, com a Escola Evangélica do Buriti.

Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Lá pelos idos de 1718, a bandeira de Paschoal Moreira Cabral encontra ouro no Rio Coxipó. Almeida Lara chegou e fundou o Arraial da Forquilha em 1721, na confluência com o ribeirão Mutuca.

Em 1722, ele desbravou sua fazenda – Buriti Monjolinho, a primeira fazenda de Chapada dos Guimarães e também as primeiras roças.

Em 1748 foi criada a Capitania de Mato Grosso, em pleno território hispânico. O primeiro governador (Capitão General) Dom Rolim de Moura chega em 1751, trazendo consigo o padre Estevão de Castro. Este fundou a Missão Jesuítica de Santana, um aldeamento reunindo indígenas de diferentes etnias.

Em 1736\37, Antônio Pinho de Azevedo abre o primeiro caminho terrestre ligando as Minas de Cuiabá com as Minas Gerais e São Paulo, passando pela Chapada de Santana. A esta altura, a gente que vinha chegando fez surgir o primeiro núcleo do povoado, bem ali também, onde hoje é o bairro da Aldeia Velha.

Nossos bandeirantes desbravadores eram chegados dos portugueses, e nosso nome resulta de uma Carta Régia que mandava adotar nomes portugueses para os povoados, designa a povoação Lugar de Guimarães, em homenagem a uma das primeiras vilas portuguesas, berço da nacionalidade e terra de seu primeiro rei, Afonso Henriques.

Nosso nome foi mudando, assim: SANT’ANA DE CHAPADA à CHAPADA DE CUIABÁ à SANT’ANA DA CHAPADA DE CUIABÁ à SANT’ANA DA CHAPADA DE GUIMARÃES à CHAPADA DOS GUIMARÃES.

Fonte: Prefeitura Municipal.

  • Jurisdição Estadual
  • SEC – Secretaria de Estado da Cultura do Mato Grosso
  • Ato administrativo Portaria n° 006/2009, de 15/4/2009

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