Farol do Rio Doce

  • Outro
  • 1895
  • Linhares
  • Espírito Santo
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

O Farol do Rio Doce, em Linhares-ES, foi construído pela Marinha em 1895.

Construído pela Marinha em 1895 na margem norte do Rio Doce, tendo sido transferido para a margem sul doze anos depois.

Patrimônio cultural tombado pelo Governo do Espírito Santo desde 1998, o Farol do Rio Doce, instalado em Regência, está sendo restaurado a partir de uma parceria entre a Prefeitura de Linhares, Governo do Estado e Associação de Moradores de Regência (AMOR). O serviço é um desejo antigo dos moradores e visitantes da vila. A devolucão do farol revitalizado será realizada dia 5 de junho, a partir das 18 horas, em frente à cúpula do Farol.

De acordo com o secretário municipal de Cultura, Roberto Cordeiro, foram investidos R$ 52 mil para a realização de serviços de remoção de ferrugem, troca de peças danificadas pela ação do tempo e aplicação de produtos anti-ferrugem. “Além de melhorar as condições do farol, a reforma contribui para a manutenção da história do município tendo em vista que o Farol está diretamente ligado à história do próprio Caboclo Bernardo”, afirma o secretário.

Construída pela Marinha, oficialmente chamado de Farol do Rio Doce, a estrutura foi instalada em Regência no dia 15 de novembro de 1895. O farol têm 30 metros de altura, lentes refletoras e mecanismos de iluminação, que sinalizavam para embarcações situadas em uma área de até 17 milhas da costa. Em 1998, o monumento foi tombado pelo Governo do Estado. Em 1998, a Associação de Moradores de Regência pede o tombamento do farol, alegando ser ele o representante de toda transformação geográfica, histórica, cultural e econômica do Rio Doce e da Vila de Regência. A associação temia a derrubada do antigo farol pela Marinha para a construção de um novo.

O naufrágio do “Imperial Marinheiro” – Na madrugada de 7 de setembro de 1887, uma noite de tempestade com mar revolto, o Cruzador Imperial Marinheiro, que se dirigia em comissão de sondagem a Abrolhos, chocou-se contra o pontal sul da barra do rio Doce, a cerca de 120 metros da praia do povoado de Regência. Um escaler com doze tripulantes foi baixado para buscar socorro em terra; destes, apenas oito chegaram à praia. A população de Regência mobilizou-se para tentar auxiliar a tripulação do cruzador que naufragava, mas pouco se podia fazer por causa do mar violento. Ao amanhecer do dia, Bernardo José dos Santos se dispôs a nadar até o navio levando um cabo de espia, por onde os tripulantes poderiam vir um a um, pendurados, até a praia.

Bernardo lançou-se quatro vezes ao mar, sendo arremessado de volta a terra pelas ondas. Na quinta tentativa, obteve sucesso e o cabo foi amarrado ao navio. Caboclo Bernardo, ao lado de três marinheiros do navio de guerra, participou de todo o processo do resgate, acompanhando os náufragos até a praia em um pequeno bote amarrado ao cabo. Graças aos esforços de todos, após cinco horas de luta, dos 142 tripulantes do “Imperial Marinheiro” salvaram-se 128. Não há registro se os corpos das 14 vítimas fatais foram ou não encontrados posteriormente.

  • Tombado em 1998
  • Jurisdição Estadual
  • SECULT – Secretaria da Cultura do Estado do Espírito Santo

what3words

///ditar.pivô.custa

Comentários

Submit a Review

Send reply to a review

Clique no botão acima para enviar uma mensagem ou reclamação, solicitando reparos ou correções no local. Sua mensagem será encaminhada ao órgão responsável.

Send listing report

This is private and won't be shared with the owner.

Your report sucessfully send

Appointments

 

 / 

Sign in

Send Message

My favorites

Application Form

Claim Business

Share