Estação Ferroviária de Paranaguá

  • Estação
  • Paranaguá
  • Paraná
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

O edifício notadamente eclético com características néo clássicas, acentua o acesso com uma área avançada em relação ao corpo principal, cujos apoios são quatro colunas dóricas, que apoiam cobertura para a porta principal, encimada por frontão curvilíneo. Janelas em arco pleno, platibanda em balaustrada, plataforma com cobertura sustentada por estrutura metálica e um amplo espaço interno, com a bilheteria central em madeira, ainda original, são muito significativos e garantiram a sua inserção como reconhecido bem histórico do Paraná.

O mar - superfície de transportes - que traz a riqueza das riquezas. O senhor do mar é o senhor das riquezas. Ora, por mais vasto que seja, mais cedo ou mais tarde, o mar só admitirá um único senhor, não obrigatoriamente um senhor político, tal como na primeira imagem que lhe deu Roma, mas um senhor dos intercâmbios, das desigualdades e dos desníveis da vida comercial. (BRAUDEL,1985:118)

Durante o século XIX, ocorreu no Paraná duas grandes disputas políticas e econômicas: a primeira envolveu a questão da emancipação do Paraná que era ligado a São Paulo e, por decorrência de uma disputa interna entre as cidades para sediar a capital da nova província. Ambas questões estavam ligadas a fatores geopolíticos como o traçado da estrada carroçável entre o litoral e o planalto e, posteriormente, a disputa pelo roteiro e estação final que beneficiaria ou ao porto de Antonina ou a Paranaguá como terminal de cargas terrestres e marítimas.

A decisão imperial de que a Estação Ferroviária de Paranaguá, construída em 1883, seria o ponto final da estrada e que o Porto do Gato seria o porto oficial do Estado, selou a hegemonia parnanguara no litoral fazendo com que Morretes, Antonina, São João da Graciosa e Porto de Cima entrassem em franca decadência. Paranaguá é a senhora do mar e do terminal de transporte terrestre/marítimo.

Somente por ser um marco histórico da organização política e econômica do leste paranaense já se justifica o tombamento da estação.

  • Tombado em 14 de dezembro de 1990
  • Processo 11/90
  • Jurisdição Estadual
  • Inscrição 108-II
  • Proprietário: Particular - Rede Ferroviária Federal S.A.

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