Escola Técnica Federal de Goiás

  • Escola
  • 1935
  • Goiânia
  • Goiás
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

A Escola Técnica Federal de Goiás, em Goiânia-GO, foi tombada por sua importância cultural.

Tombado pelo Iphan, em 2003, o conjunto urbano de Goiânia inclui 22 edifícios e monumentos públicos, concentrados em sua maioria no centro da cidade, e o núcleo pioneiro de Campinas, antigo município e atual bairro da capital goiana. Entre essas edificações, destacam-se o Cine Teatro Goiânia e a Torre do Relógio da Av. Goiás, de 1942. Inaugurada em 1935, seu acervo arquitetônico é considerado um dos mais significativos do Brasil.

Goiânia foi planejada e construída para ser a capital de Goiás, por iniciativa do político goiano Pedro Ludovico Teixeira, em consonância com a Marcha para o Oeste – estratégia desenvolvida no final dos anos 1930, pelo governo de Getúlio Vargas, para acelerar o desenvolvimento e incentivar a ocupação do Centro-Oeste. O estilo art déco inspirou os primeiros prédios (erguidos entre as décadas de 1940 e 1950) de Goiânia, a nova capital do Estado de Goiás, projetada pelo urbanista Attílio Corrêa Lima.

Corrêa Lima criou o projeto da cidade e Armando de Godoy, o do Plano Diretor, inspirado na teoria das cidades-jardim, do urbanista inglês Ebenezer Howard. Inicialmente, foram abertas três avenidas principais (Goiás, Araguaia e Tocantins) que confluem para o Centro, onde foi erguido o Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual.

Passado histórico da Instituição, do que hoje é o Câmpus Goiânia, se relaciona com a criação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que tem origem em 23 de setembro de 1909, com a criação da Escola de Aprendizes Artífices pelo então presidente Nilo Peçanha. Por meio do Decreto nº 7.566/1909, foram criadas 19 Escolas de Aprendizes Artífices no país, uma em cada Estado. Em Goiás, foi instaurada a Escola de Aprendizes Artífices na antiga capital do Estado, Vila Boa, atualmente cidade de Goiás.

O estabelecimento da unidade de ensino em Goiânia só aconteceu em 1942, com a construção e transferência da capital do Estado para Goiânia. Momento em que a Escola de Aprendizes Artífices foi transferida para a nova capital e transformou-se em Escola Técnica de Goiânia (ETG), por meio de Decreto nº 4.127, de 25 de fevereiro de 1942. Na época, o prédio da ETG foi utilizado para as festividades de lançamento da nova capital durante o Batismo Cultural de Goiânia, em 5 de julho de 1942. Data que marca, portanto, a inauguração do prédio da ETG em Goiânia.
Em virtude de grande parte das festividades do Batismo Cultural de Goiânia terem ocorrido no prédio da Escola Técnica, o funcionamento letivo da ETG foi adiado, sendo que as aulas começaram apenas em março de 1943. No início, a ETG possuía turmas do ginásio industrial, na modalidade internato e semi-internato para alunos do sexo masculino. Os primeiros cursos ofertados na ETG eram Alfaiataria, Artes do Couro, Mecânica de Máquinas, Marcenaria, Rádio e Comunicação, e Tipografia e Encadernação.

Em 1947, foi realizada seleção para os recém-criados cursos técnicos na ETG: Edificações, Eletrotécnica e a Construção de Máquinas e Motores e não havia mais restrição para estudantes do sexo feminino na escola. Em 1959, houve a implementação de uma nova organização escolar e administrativa nos estabelecimentos de ensino industrial, com a transformação das Escolas Industriais e Técnicas em autarquias federais, por meio da Lei nº 3.522/1959.

Em 1965, a ETG passou a denominar-se Escola Técnica Federal de Goiás (ETFG), com a Lei nº 4.759, de 20 de agosto. Nesse período, o ensino ETFG estava organizada em quatro modalidades: ginásio industrial, colégio técnico industrial, aprendizagem industrial, cursos técnicos na área industrial e cursos intensivos de preparação de mão de obra industrial.

Em 22 de março de 1999, por meio de Decreto sem número, a ETFG foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (Cefet-GO), passando a atuar, além do ensino técnico, também no nível superior, especialmente, com a oferta de cursos tecnológicos.

Em 29 de dezembro de 2008, com a Lei nº 11.892, foram criados 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) em todo o país, entre esses, o Instituto Federal de Goiás (IFG), que, hoje, possui 14 câmpus distribuídos em Goiânia e no interior do Estado. Entre esses, o mais antigo é o Câmpus Goiânia.

  • Tombado em 2005
  • Jurisdição Estadual
  • IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

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