Encontro dos Tambores
Descrição
A tradicional Missa dos Quilombos marcou o Dia da Consciência Negra, na noite de quarta-feira, 20, no Centro de Cultura Negra, em Macapá. A celebração abriu o 24º Encontro dos Tambores e foi conduzida pelo padre Aldenor Benjamim e pelos sacerdotes de religiões de matriz africana Pai Salvino, Pai Marcos e Mãe Yolete.
Na entrada, a dançarina Mery Baraká fez uma performance representando a Mãe África. Uma menina do bairro do Laguinho foi vestida de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. O padre Aldenor fez questão de relembrar a história de luta e resistência do povo negro brasileiro e pediu respeito à diversidade.
No ofertório foram distribuídas frutas aos presentes. Segundo a tradição é uma forma de reverenciar o apego do povo negro ao trabalho na terra e à herança de trabalho dos ancestrais.
Após a missa teve início às apresentações culturais de marabaixo e batuque. O primeiro grupo a subir no palco foi a União Folclórica do Igarapé do Lago (Ufil). Na sequência, se apresentaram a comunidade de São José do Mata Fome, Herdeiros da Tradição, Quilombo do Ambé, União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição (UDNSC), Estrela do Renascer, Raízes do Bolão e Filhos do Curiaú, que fechou a primeira noite da programação cultural.
A Missa dos Quilombos foi precedida por um cortejo que saiu por volta de 18h30, da igreja São Benedito. A comitiva foi composta de grupos de marabaixo e pela Cavalaria de São Tiago, que trouxe as figuras de São Jorge e São Tiago, além de cavaleiros mouros e cristãos vestidos a caráter. Na esquina da rua Elizer Levy com a avenida José Tupinambá, um encontro histórico: os toques das caixas de marabaixo se encontraram com o rufar do Vominê, a dança da vitória da festa mazaganense.
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