Conjunto das Ruínas de Gongo Soco

  • Outro
  • Barão de Cocais
  • Minas Gerais
  • Tombado
  • Vazio

Descrição

O conjunto das Ruínas de Gongo Soco é um remanescente de uma antiga Mina do Gongo e uma Fazenda que foram adquiridas por uma companhia inglesa Imperial Brazilian Mining Association. A exploração predatória da área foi interrompida por ações conjuntas entre FEAM, Iepha-MG e Ministério Público que levou ao tombamento em 1995, protegendo o conjunto. O tombamento estadual das ruínas inscreveu-o nos Livros de Tombo Arqueológico, etnográfico e Paisagístico, no Livro do Tombo Histórico, das obras de Artes Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos.

O Conjunto das Ruínas de Gongo Soco teve seu tombamento homologado em 11 de maio de 1995 e foi inscrito no Livro de Tombo n.° I, do tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico e no Livro de Tombo n.° III, do tombo Histórico, das obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos. Em 18 de setembro de 1997, o perímetro de tombamento foi retificado e homologado.
Nos primeiros anos do século XVIII, o comerciante de madeira Manuel da Câmara Bittencourt descobriu ouro em área, que passou a ser conhecida como Mina do Gongo, nas proximidades de Barão de Cocais. Após a sua morte em 1756, seu sobrinho Manuel da Câmara de Noronha Bittencourt, herdou a mina e a Fazenda do Morro Grande. Pouco mais tarde, o português José Alvares da Cunha Porto arrematou as terras. O novo proprietário construiu a sede da fazenda, senzalas, moinhos, paiol, pomar, jardim e capela. Nas primeiras décadas do século XIX, a mina de Gongo Soco e sua vila foram adquiridas pela companhia inglesa Imperial Brazilian Mining Association. Em 1831, a vila de Nossa Senhora do Socorro, que pertencia à Mina de Gongo Soco, possuía 30 fogos.

Durante o período de 1826 a 1856, a Mina de Gongo Soco, sob a direção dos ingleses teve uma produção de 12.887 quilos de ouro. Na segunda metade do século XIX, a Mina e sua vila passaram a pertencer ao capitalista Paula Santos. Em 1900, a The Prospect Corporation comprou a Mina de Gongo Soco e deu inicio a prática dos proprietários de se construir edificações sobre as ruínas da antiga vila colonial. A destruição dos vestígios da antiga vila prosseguiu até o início dos anos 1990, quando ações conjuntas da Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM -, IEPHA e Ministério Público puseram fim à exploração predatória na área. O tombamento ocorrido em 1995 protegeu todo o conjunto, impedido sua destruição.

  • Tombado em 1995
  • Jurisdição Estadual

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