Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico
Descrição
O Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico de São Cristovão representa a fusão das influências espanhola e portuguesa na formação de núcleos urbanos coloniais.
São Cristovão foi fundada em fins do século XVI, por Cristovão de Barros, sendo também nessa época transferida para o local a sede da capitania do Sergipe d’El Rey. Em 1636 a cidade foi invadida, assaltada e incendiada pelos holandeses, só retornando ao controle do governo português em 1645. Em 1855, a capital da província de Sergipe foi transferida para Aracajú. A cidade de São Cristovão guarda um importante conjunto de edificações do período colonial, possuindo ainda o Museu de Folclore de Sergipe e o Museu de Arte Sacra.
O conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico de São Cristóvão concentra o maior número de ações do Iphan em Sergipe. Os primeiros tombamentos ocorreram na década de 1940 e o conjunto foi tombado em 1967. A cidade é considerada um registro único e autêntico de um fenômeno urbano singular no Brasil, período durante o qual Portugal e Espanha estiveram unidos sob uma única coroa, nos reinados de Felipe II e Felipe III, entre 1580 e 1640.
Em São Cristóvão, houve a fusão das influências das legislações e práticas espanhola e portuguesa na formação de núcleos urbanos coloniais. Primeira capital de Sergipe e quarta cidade mais antiga do Brasil, está situada no alto de uma encosta e, portanto, dividida entre cidade baixa e alta, onde as construções religiosas determinam seu traçado. O chão de pedra, a arquitetura colonial, as igrejas e museus compõem o seu patrimônio histórico, artístico e cultural. A música faz parte desse cenário secular.
Localização
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