Conjunto Arquitetônico do Antigo Distrito D. Pedro II

  • Conjunto
  • Cuiabá
  • Mato Grosso
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

O Conjunto Arquitetônico do Antigo Distrito D. Pedro II, na cidade de Cuiabá-MT, foi tombado por sua importância cultural.

Cuiabá foi fundada com a mineração no início do século XVIII que, apesar de intensa, só durou de 1722 a 1730. A formação urbana se deu através de uma bipolarização que, nos primeiros 15 anos, foi fundamental para traçar a rede interna básica do aglomerado, adensando-o na margem direita do córrego da Prainha no sentido Sul-Norte, adotadas as balizas Igreja do Bom Jesus do Cuiabá-Sítio da Mandioca.

“Na margem esquerda do córrego, duas capelas constituíram-se em pólos de atração e expansão posterior: a de Nossa Senhora do Bom Despacho (existente já em 1726) e a de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito (possivelmente dos anos 1730). Em 1727, o Arraial do Cuiabá e/ou “Minas Novas”, recebeu o título de Vila Real do Senhor Bom Jesus do Cuiabá, instalando-se ali terminais burocráticos e arrecadores”.

“Nos anos subseqüentes o espaço de poder foi consolidado no quadrilátero do Largo da Matriz: aí foram implantados o Pelourinho, as Casa de Câmara e Cadeia, a residência dos Ouvidores/Juízes-de-Fora”. Com a descoberta de ouro na região do Guaporé (1730-1734), a Vila de Cuiabá assumiu uma função de “metrópole”, apresentando, durante toda a segunda metade do século XVIII, desempenho econômico e população superiores aos de Vila Bela. No restante do século, a Vila Real se expandiu acompanhando o desenho do córrego.

De 1807 a 1821, ao espaço urbano foram acrescentadas novas construções, como a Santa Casa de Misericórdia, um espaço para exercícios militares, o Campo d’Ourique, em torno do qual residências foram construídas. Em 1818, Cuiabá foi elevada à categoria de cidade. Em 1835, foi ungida Capital da Província. Após a Guerra do Paraguai, com a abertura do rio Paraguai à navegação, o espaço urbano ganhou novo dinamismo, com equipamentos de ferro, jardins com chafarizes e coretos; ” a penetração de capitais e mercadorias européias foi acompanhada de mão-de-obra qualificada; e engenheiros e mestres de obras dotaram a cidade com edificações, fachadas, desenhos de praças, calçamentos que rompiam definitivamente com os modelos coloniais”.

O processo de expansão, interrompido por duas décadas, foi retomado durante o Estado Novo. Este só foi suplantado em relação aos efeitos urbanos, na segunda metade dos anos de 1960 e 1970, “quando a partir da demolição da Matriz, tudo era permitido”, sob a indiscutida justificativa da “modernização”. Portanto, nos dias atuais, apenas uma pequena área se mantém na forma original. “Nesse conjunto estão as ruas mais antigas de Cuiabá e equipamentos que documentam momentos marcantes da história da cidade, desde o colonial até as primeiras décadas desse século, quer no que se refere aos materiais e técnicas de construção, quer no que respeita a estilos. Ao mesmo tempo, reúne edificações da elite e típicas pequenas casa das camadas subalternas”. (Fonte: IPHAN)

Fonte: Governo do Estado.

Bairro tipicamente cuiabano surgiu nos anos de 1.700 do lado direito do rio Cuiabá na chamada Aldeia Velha. Lugar de chegada e partida de viajantes e mercadorias virou uma localidade muito próspera quando do desenvolvimento de Cuiabá. A região do Porto era constituída por casas comerciais e moradias, é uma região movimentada e nobre da cidade.
Hoje a região está abandonada e esquecida, tornou-se ponto de prostituição, com muitos bares e violência. Com o Tombamento realizado neste ano, espera-se recuperar e valorizar devolvendo a dignidade da sua importância e o respeito à população.
A portaria de Tombamento nº. 035/2007 foi publicada dia 22/08/2007 no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso.
Fonte: Secult-MT.

Histórico do município: A cidade de Cuiabá foi fundada oficialmente no dia 08 de Abril de 1719.

A história registra que os primeiros indícios de Bandeirantes paulistas na região, onde hoje fica a cidade, datam de 1673 e 1682, quando da passagem do bandeirante Manoel de Campos Bicudo pela região. Ele fundou o primeiro povoado da região, no ponto onde o rio Coxipó deságua no rio Cuiabá, localidade batizada de São Gonçalo.

Em 1718, chega ao local, já abandonado, a bandeira do paulista de Sorocaba, Pascoal Moreira Cabral, que depois de uma batalha perdida para os índios coxiponés, viu-se compensado pela descoberta de ouro, passando a se dedicar ao garimpo.

Em 08 de Abril de 1719, Pascoal Moreira Cabral assina a ata da fundação de Cuiabá, no local conhecido como Forquilha, às margens do rio Coxipó. Foi a forma encontrada para garantir os direitos pela descoberta à Capitania de São Paulo. Em 1726, chega à região o capitão-general governador da Capitania de São Paulo, Rodrigo César de Menezes, como representante do Reino de Portugal. No dia 1º de janeiro de 1727, Cuiabá é elevada à categoria de vila, com o nome de Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.

Rapidamente, contudo, as lavras de ouro se mostraram menores que o esperado, o que acarretou o abandono do local por parte da população. Mas, um século depois de sua fundação, Cuiabá foi alçada à condição de cidade em 17 de setembro de 1818, e tornou-se a capital da então província de Mato Grosso no dia 28 de agosto de 1835 (antes a capital da província era Vila Bela da Santíssima Trindade).

Há várias versões para a origem do nome Cuiabá. Uma delas é de que o nome tem origem na palavra bororo Ikuiapá que significa “lugar da Ikuia” (ikuia: flecha-arpão, flecha para pescar, feita de uma espécie de cana brava; pá: lugar), o nome designa uma localidade onde os índios bororos costumavam caçar e pescar, no córrego da Prainha (que corta a área central de Cuiabá). Outra explicação possível é a de que Cuiabá seria uma aglutinação de Kyyaverá (que em guarani significa ‘rio de lontra brilhante’). Uma terceira hipótese conta que a origem da palavra está no fato de existirem árvores produtoras de cuia à beira do rio e que Cuiabá significaria “rio criador de vasilha”. Há ainda outras versões menos embasadas historicamente, que mais se aproximam de lenda do que de fatos.

Fonte: IBGE.

  • Jurisdição Estadual
  • SEC – Secretaria de Estado da Cultura do Mato Grosso / SMCET – Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo
  • Ato administrativo Portaria n° 035/2007, de 22/8/2007 / Portaria n° 035/SEC/2007

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