Complexo Ferroviário de Louveira

Descrição

O Complexo da Estação Ferroviária de Louveira compreende o perímetro que inicia pela Avenida 21 de Março (também conhecida como Estrada das Rainhas) no sentido norte, a partir da esquina com a Av. Tiradentes; deflete a oeste na projeção em linha reta dos muros de divisa entre a Vila de Engenheiros do Complexo Ferroviário e os fundos dos lotes situados à Rua José do Patrocínio, a aproximadamente 25 metros de distância do alinhamento da rua dos referidos lotes; deflete a sul na altura da Av. Dom Pedro, junto aos muros de divisa entre o Complexo e os fundos dos lotes situados na esquina da Rua José do Patrocínio com Rua Hermes da Fonseca; deflete a oeste junto a tais muros de divisa, seguindo até a Rua Hermes da Fonseca; segue sentido sudoeste por esta via até defletira sudeste na Rua Enrico Dutra; segue até o fim desta via, defletindo a sul e seguindo pelos muros de divisa da via de acesso ao Complexo Ferroviário até a Rua Armando Steck (ou Rodovia Vereador Geraldo Dias (SP-332); deflete a sudoeste até os muros de divisa entre o Complexo e os fundos dos lotes sitos à Rua Antonio Niero (antiga Rua 1); deflete a norte e acompanha estes muros, defletindo a leste, atravessando a Rua Antonio Niero, até atingir a Av. José Niero; deflete a sul nesta via, passando em frente ao Armazém de Carga, à Estação Ferroviária, a passagem de nível da ferrovia até atingir a projeção em linha reta dos muros de divisa entre a Vila Ferroviária (a sul da Estação) e a área verde ao sul do Complexo; deflete a leste neste ponto e segue até o trecho posterior das residências da Vila, formando faixa de 25 metros contados a partir do alinhamento das casas com sua via de acesso (Rua sem nome junto à via férrea oeste); deflete a norte e segue em linha reta por esta faixa de 25 metros até a Av. Tiradentes; deflete a oeste e segue até o ponto inicial, na esquina da Av. Tiradentes com a Avenida 21 de Março (também conhecida como Estrada das Rainhas), fechando este perímetro.

O Complexo da Estação Ferroviária de Louveira insere-se no primeiro trecho construído pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, à qual se atribui o pioneirismo na eletrificação ferroviária brasileira. A ferrovia impulsionou o desenvolvimento econômico no findar do século XIX na região a noroeste de Jundiaí e Campinas, consolidando ou formando importantes pólos urbanos regionais, com o escoamento da produção cafeeira e o desbravamento de novas fronteiras agrícolas. O conjunto representa exemplarmente a diversidade de elementos do empreendimento ferroviário, com Estação, Vila Ferroviária, Cabine de Controle, Armazém de Cargas, Subestação Elétrica, Vila de Engenheiros, Caixa d’água, Armazém de Serviços, Pórtico Metálico e Busto de homenagem ao Engenheiro Monlevade – cujas tipologias arquitetônicas refletem o partido adotado pela empresa em seus edifícios pioneiros e nos da fase da eletrificação, com o uso da alvenaria e o ferro em grandes estruturas metálicas, como a gare das plataformas.

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