Colégio Estadual Lysímaco Ferreira da Costa
Descrição
Construído entre os anos de 1943 e 1946, foi denominado Grupo Escolar Lysímaco Ferreira da Costa para homenagear esse renomado educador paranaense. Por sua arquitetura neocolonial diferenciava-se na época de sua edificação dos demais prédios públicos. Reconhecido como patrimônio cultural do Estado do Paraná teve seu tombamento ocorrido em 09 de julho de 2014.
O Colégio Estadual e antigo Grupo Escolar Lysimaco Ferreira da Costa, situado no bairro Água Verde, foi construído em um terreno de 6.161,00 m2, na esquina da Av. Iguaçu com a Av. Castro Alves. A obra foi iniciada em setembro de 1943, pela firma Caron & Vellozo, e foi concluída em setembro de 1946. Esse projeto é o melhor exemplo da influência da arquitetura neocolonial na construção de escolas em Curitiba.
A escola teve outras denominações no passado: quando foi inaugurada, em 1936, chamava-se Escola Isolada da Água Verde e funcionava em uma pequena casa de madeira, situada na Rua Carneiro Lobo. Em 1937, recebeu o nome de Casa Escolar da Água Verde, mudando-se para a Rua República Argentina. Em 1939, a instituição recebeu o nome de Escola Reunidas da Água Verde e, pelo Decreto n.° 9.515, de 14 de fevereiro de 1940, passou a denominar-se Grupo Escolar da Água Verde.
Após o Decreto n.º 2.268, de 29 de janeiro de 1946, o interventor do estado, Clotário Portugal, determinou que o Grupo Escolar Água Verde passasse a ser denominado Grupo Escolar Lysimaco Ferreira da Costa.
Esse prédio se diferenciou dos demais grupos escolares pelas suas referências arquitetônicas. Em 1964, passou a oferecer a Escola Normal, que deu um status ao colégio, pois transformou-se numa das referências na formação de professores.
Quanto ao modelo construtivo, incorporou estilos da arquitetura barroca, combinação de referências coloniais brasileiras e elementos da arquitetura religiosa.
Assim, mesclaram-se arcadas e balcões para a composição da fachada. O corpo central dessa fachada assemelha-se aos frontispícios de algumas igrejas e conventos.
A linguagem neocolonial aparece, mais visivelmente, nos frontões curvos e nas colunas com arcos rebaixados. Os requadros de janelas e portadas imponentes dão o tom barroco brasileiro, juntamente com galerias, balcões e vidraças decoradas em mosaico. Outro ponto interessante é o guarda-corpo de sacada, com elementos vazados em formato de meia-lua, como se fossem varandas de casas residenciais. Os telhados planos, de telhas-canal e largos beirais, inspiram-se na arquitetura religiosa.
Localização
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