Catedral de São Sebastião

  • Igreja
  • XX
  • Ribeirão Preto
  • São Paulo
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

A Catedral de São Sebastião em Ribeirão Preto é construção que, em sintonia com o Palácio Episcopal e com a Praça das Bandeiras, instala-se em área remanescente do patrimônio fundiário que deu origem à cidade.

É edificação que, por sua escala e fatura, é representativa do período de riqueza da cidade de Ribeirão Preto como grande centro de produção cafeeira do Estado de São Paulo e do País, no início do século XX.

É obra do momento de renovação dos ideais da Igreja e concebido dentro do espírito da época, de tendência eclética, expressa na união dos estilos arquitetônicos. Predominam o românico e o neogótico.

Trata-se de composição com três naves com transepto. A nave central é terminada por altar mor e duas laterais, com capelas secundárias correspondentes. Na nave central sucedem-se as abóbodas de aresta e há cúpula (internamente) sobre o tramo do cruzeiro, o cruzamento do transepto com a nave central. Os braços do transepto são finalizados por rosáceas.

O tom medievalista de inspiração no românico germânico é presente externamente. Na ausência de revestimento, na pouca profusão ornamental, na composição de volumes articulados com uma torre principal e a presença de torres hierarquizadas. É construção de alvenaria aparente com cunhais e molduras de massa branca ou rosada e com motivos geométricos como os frisos lombardos. Tem torre quadrada centralizada e alinhada com a fachada principal. Cada face dispõe de um relógio e quatro pináculos finalizam as laterais que são encimadas pela torre com a cruz.

Foi obra realizada a partir de concurso arquitetônico do qual participaram 25 arquitetos, dentre eles Carlos Eckman, cujo projeto foi escolhido e executado.

É obra em perfeita harmonia da concepção arquitetônica com as artes plásticas, especialmente representadas por painéis e afrescos do artista Benedito Calixto, presentes no interior da igreja.

O Palácio Episcopal, também da primeira década do século XX, segue modelo de residências apalacetadas comuns na capital do Estado, tendo torre de mirante.

A Praça das Bandeiras divide-se em dois segmentos, através de uma aléia com palmeiras imperiais que demandam a porta principal da igreja, e que é transversal à via que a separa da construção religiosa, em composição urbanística que se completa com área ajardinada aos fundos da Igreja.

  • Tombado em 2014
  • Processo 59031/05
  • Jurisdição Estadual
  • Inscrição inscrição nº 417, p. 124-125
  • Ato administrativo Resolução 53 de 26/06/14

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