Caminho de Minas

Descrição

Com a descoberta do ouro nas Minas, em fins do século XVII, o comércio intensifica–se, e as rotas de circulação adquirem maior importância. Além do caminho que desembocava em Paraty, são necessários caminhos mais curtos e seguros, mandados abrir pela Coroa portuguesa. Esses novos trechos– Estradas Normal da Estrela, do Taquara,do Imperador e da Calçada de Pedra ou Caminho de Inhomirim – foram tombados a pedido da comunidade de Petrópolis por estarem relacionados à fundação daquela cidade.

Ampliados e melhorados durante o Império, esses caminhos continuaram sendo comentados e retratados pelos mais diversos viajantes – dentre eles, artistas e estudiosos como Martius, Sant Hilaire, Rugendas, Langsdorff,além de utilizados por D. João VI,D. Pedro I e D. Pedro II. Localização: compreendido entre o vazadouro de lixo do bairro do Bingen, na cidade de Petrópolis, e a localidade de Vale das Princesas, no município de Miguel Pereira. Na sesmaria do alferes Francisco Tavares havia, no século XVIII, um pouso que tomou o nome de Paty do Alferes. Daquele ponto e do Alto da Serra da Estrela partiam duas opções de caminhos em direção à região das Minas Gerais. Do caminho de ligação entre esses dois pontos da província fluminense surgiu a Estrada do Imperador, que recebeu esse nome em homenagema D. Pedro II, que a percorreu várias vezes a cavalo.

Trechos da Estrada do Taquara; Trechos da Calçada de Pedra, ou Caminho de Inhomirim.; Trecho da Estrada do Imperador; Trecho compreendido entre a Estrada das Pedras, em ponto próximo à Escola Santa Bernadete, na localidade de Araras e a Fazenda Fagundes; Trecho da Estrada Normal da Estrela, compreendido entre a fábrica de Pólvora e o conjunto Grão Pará; Trecho da Estrada do Taquara em Petrópolis; Trecho da Estrada do Imperador.

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