Antigo Liceu Industrial

  • Edifício
  • Natal
  • Rio Grande do Norte
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

Construído no início do século XX, o prédio foi ocupado, inicialmente, pelo Batalhão de Segurança do Estado. Em 1914, passou a abrigar a Escola de Aprendizes Artífices, instituição que deu origem ao atual Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. A edificação é em estilo eclético, com frontão neocolonial. Internamente, cabe destacar o piso em ladrilho hidráulico e as bandeiras das portas, com motivos florais. O prédio abriga, além da instituição de ensino, uma galeria de arte, o Museu do Brinquedo e o Memorial do IFRN, abertos à visitação com guiamento. O prédio foi tombado pelo Governo Estadual em 1999.

Fonte: Costa, Amaral.

Atual Instituto Federal de Ciência Educação e Tecnologia do Rio Grande do Norte. A construção data, provavelmente, do início do século XX. Em 1909, o Presidente da República, Nilo Peçanha, criou as Escolas de Aprendizes Artífices em todo o território nacional, oficialmente instalado no prédio do Antigo Liceu Industrial, em 1910. De expressivo valor arquitetônico, após ampla restauração que contribuiu para a requalificação do Centro Histórico de Natal, o imponente edifício voltou à sua função educacional.

Fonte: Iphan.

Em 1909, o Presidente da República, Nilo Peçanha, criou as Escolas de Aprendizes Artífices em todo o território nacional através do decreto n° 7.566. No dia 4 de dezembro do mesmo ano, foi nomeado por decreto do Governo Federal, o Dr. Sebastião Fernandes de Oliveira para diretor da Escola de Aprendizes Artífices do Estado do Rio Grande do Norte. O desembargador Sebastião Fernandes, jurista, humanista e poeta, nasceu em Natal a 11 de março de 1880. Recebeu o grau de bacharel pela Faculdade de Direito do Recife, em 17 de março de 1902. Exerceu o cargo de promotor em duas comarcas do Rio Grande do Norte, além de assumir interinamente a Função de Procurador Geral do Estado, em 1907. Em seguida, assumiu legalmente o cargo de diretor da Escola de Aprendizes e Artífices no nosso Estado, em 30 de dezembro de 1909.

Em 10 de janeiro de 1910, instalou-se oficialmente no Estado o novo estabelecimento de ensino que tinha por objetivo ministrar aulas de instrução primária e profissional à infância desvalida. A princípio, a escola instalou-se no antigo Hospital da Caridade, na Rua Presidente Passos, hoje Casa do Estudante. Foram colocadas em atividade, inicialmente, cinco oficinas: marcenaria, sapataria, alfaiataria, serralharia e funilaria, em regime de semi-internato. Em 1914, com a transferência do Batalhão de Segurança para o prédio da Presidente Passos, a Escola já com a denominação de Liceu Industrial, passou ocupar o prédio que servia de quartel, na Avenida Rio Branco.

Em 1942, foi promulgada a lei orgânica do ensino industrial e o Liceu passou a ser denominado Escola Industrial de Natal. No dia 11 de março de 1967, foi inaugurado o novo prédio da Escola Industrial, na Av. Salgado Filho, n° 1.559. Naquele mesmo dia, o antigo prédio da Avenida Rio Branco, o qual abrigou a escola por mais de 50 anos, foi desocupado e, posteriormente, incorporado ao patrimônio da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Segue junto a esse histórico, uma análise técnica, elaborado em 1993, igualmente produzida pela arquiteta Jeanne Fonsêca Leite Nesi.

O prédio do Antigo Liceu de Natal está localizado na avenida Rio Branco, n° 743, no bairro da Cidade Alta. Foi construído provavelmente no início do século atual. O edifício já serviu de quartel e de escola e hoje encontra-se parcialmente desocupado. Atualmente, o prédio mantém algumas de suas dependências ocupadas por um anexo de um dos departamentos da UFRN, pela FEB e lojas de artesanato.

Trata-se de uma estrutura de expressivo valor arquitetônico, implantado no alinhamento da rua. Construído em forma de U, desenvolve-se em dois pavimentos, possuindo uma fachada sóbria de concepção simétrica. O edifício possui um pórtico de entrada com uma grande porta em arco pleno, superposta por uma sacada e coroada por um frontão. A porta de acesso é acompanhada por 14 janelas ao nível do térreo e de igual número no pavimento superior, sendo todas em vãos de vergas retas. A porta de acesso leva a um hall de entrada, onde se desenrola uma imponente escadaria, a mesma com um belo guarda-corpo de ferro. A construção ainda mantém o antigo assoalho de madeira de lei e mosaicos de bom padrão no piso de alguns de seus anexos. O prédio foi construído com o pé-direito muito alto e ainda preserva algumas de suas portas originais. Estas são de madeira pintada com belas bandeiras trabalhadas com motivos florais.

Fonte: Andrezza Silva de Lima.

  • Tombado em 1999
  • Jurisdição Estadual

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