Antigo Aljube
Descrição
O Antigo Aljube, em Olinda-PE, foi tombado por sua importância cultural.
O bispo de Olinda, D. Francisco Xavier Aranha (1754‐1771), diante da necessidade de prover Pernambuco de uma prisão eclesiástica, na sua gestão edificou um belo prédio na cidade de Olinda para tal fim.
A construção foi começada no ano de 1764. Em dois pavimentos, o mais alto se deixou para duas celas destinadas aos sacerdotes e no térreo se construíram duas salas para presos comuns, vinculados a crimes contra a religião. Em 1864, bastante arruinado, o prédio foi transformado em cadeia pública da cidade.
É uma edificação de boa composição arquitetónica, com forte influência daquelas integrantes do barroco do Norte de Portugal. A construção, em pedra e cal, tem o brasão do bispo na sua fachada voltada para a rua.
Em 1966, restaurado pelo governo federal, passou a abrigar o Museu de Arte Contemporânea, enriquecido com doação da coleção do jornalista Assis Chateaubriand. O Aljube é um edifício raro no Brasil, destinado a padres condenados, feiticeiros e bruxos.
José Luiz Mota Menezes
Fonte: Patrimônio de Influência Portuguesa
O edifício é datado de 1765 e foi construído para ser o Aljube ou Cadeia Eclesiástica para as punições da inquisição. Em frente foi edificada a Capela de São Pedro Advíncula. O conjunto Aljube e Capela foi restaurado e tombado no ano de 1966, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Nele foi instalado o Museu de Arte Contemporânea de Olinda (MAC), que conta com um acervo de mais de 4 mil obras das mais variadas técnicas, épocas e estilos, do academicismo francês até a contemporaneidade, e reúne obras de grandes nomes como Portinari, Cícero Dias, Eliseu Visconti, Djanira, Telles Junior, Wellington Virgolino, Di Cavalcanti, João Câmara, Guinard, Adolph Gottielib, Burle Max, Francisco Brennand, entre outros.
Fonte: Prefeitura Municipal.
what3words
///graça.delicioso.aguar