Casa da Moeda
Descrição
A Casa da Moeda, em Rio de Janeiro-RJ, foi tombada por sua importância cultural. Atualmente abriga o Arquivo Nacional.
A Casa da Moeda foi transferida, em 1699, da Bahia para o Rio de Janeiro e foi estabelecida, inicialmente, no prédio onde funcionou a Junta do Comércio, à Rua Direita, hoje Primeiro de Março, próximo ao Morro de São Bento. No ano de 1703, a Coroa resolveu construir novo prédio para abrigar a fábrica de moedas, e pela planta da cidade, realizada por Massé em 1713, podemos vê-la localizada no antigo terreiro do Paço, hoje Praça XV e situada contígua aos armazéns reais. A fim de instalar a residência oficial dos Governadores no local onde funcionaram os armazéns reais, o prédio passou por transformações que deram-lhe novo aspecto arquitetônico, segundo projeto do Brigadeiro José Fernandes Alpoin, sendo concluído em 1743.
Esta construção é hoje conhecida como Paço Imperial e ainda hoje podemos observar no prédio os remanescentes do antigo forno de fundição dos metais. Com a vinda da Família Real portuguesa, o Paço foi ocupado pela Corte, sendo a fábrica de moedas transferida para o prédio construído, ainda no tempo do Vice Rei Luiz de Vasconcelos, para ser a “Casa dos Pássaros”. No ano de 1853, foi solicitada à Câmara, pelo Ministro da Fazenda, Joaquim José Rodrigues Torres, a construção de um prédio para abrigar o funcionamento da fábrica de moedas. As obras foram iniciadas em 1858, segundo projeto do engenheiro Teodoro de Oliveira, sendo inaugurada em 1868.
Segundo descrição do arquiteto Augusto Silva Telles, “esta imensa edificação assobradada, de feição neoclássica, apresenta ao centro, corpo avançado, com dupla colunata de cantaria, ordens superpostas, dórica e jônica e é encimado por pesado tímpano. Para os lados, a edificação prolonga-se com paramento de cantaria no térreo, onde ocorre sequência de janelas de verga em arco pleno, e que correspondem, no sobrado, outras tantas janelas rasgadas, com verga reta. Sobre a edificação, para cada lado do tímpano central, correm platibandas, decoradas com vasos de mármore, que são interrompidas, nas extremidades, por dois outros frontões triangulares, um para cada banda.” Possui ainda um extenso pátio, tendo ao centro um chafariz de cantaria de taça e pirâmide.
Acervos: Bibliográfico e Arquivístico da Biblioteca Nacional, Bibliográfico e Arquivístico do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Arquivístico do Arquivo Nacional, Arquivístico do Arquivo Histórico do Museu Imperial de Petrópolis, Arquivístico do Arquivo Noronha Santos pertencente ao IPHAN, Bibliográfico da Biblioteca Noronha Santos (Atual Arq. Central do SPHAN) pertencente ao IPHAN, Arquivístico e Bibliográfico do Museu Histórico Nacional, Bibliográfico da Biblioteca Paulo Santos, sediada no Paço Imperial, Arquivístico da Mapoteca do Itamarati, Arquivístico do Serviço de Documentação da Marinha e Arquivístico do Arquivo Histórico do Exército.
Uso Atual: Arquivo Nacional.
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