Ministério da Guerra

Descrição

O Ministério da Guerra no Rio de Janeiro-RJ foi tombado por sua importância cultural para a cidade.

Conjunto de exemplares de edificações governamentais representativas de uma das vertentes da arquitetura moderna brasileira, de valor simbólico, histórico e urbanístico, representativas de um momento da construção do Brasil como nação moderna, no período do Estado Novo, referenciados à função cultural e política da antiga capital do Rio de Janeiro. São eles: Alfândega, Superintendência Regional da Polícia Federal (antiga Imprensa Nacional), na I R.A.; prédio do Tribunal Regional do Trabalho, Palácio Duque de Caxias (antigo Ministério da Guerra), Edifício Almirante Tamandaré (antigo Ministério da Marinha), Conab – Companhia Nacional de Abastecimento, na II R.A. O tombamento foi motivado por um grupo de cidadãos, tendo à frente o historiador Gustavo Schoor, diante da ameaça de demolição do prédio da Conab, antigo entreposto de pesca, situado na praça XV.

Na mesma área ocupada pelo antigo Quartel da praça da República, construído no século XIX, foi erguido este edifício para sediar o antigo Ministério da Guerra. O projeto foi de Christiano Stockler das Neves, autor de diversos edifícios na capital paulista, entre os quais a estação ferroviária Júlio Prestes e o primeiro arranha-céu paulistano. Inaugurado em 1941, ao mesmo tempo em que se abria a avenida Presidente Vargas, idealizada em 1938 e inaugurada em 1944.

A arquitetura, de moderna tecnologia de concreto armado, tem aspecto grandiloquente de grande visibilidade junto da avenida monumental.

Em 1949 foi inaugurado, diante do ministério, o Pantheon de Caxias, encimado pela estátua eqüestre do patrono do Exército, da autoria de Rodolfo Bernardelli.

Abriga atualmente dependências do Comando Militar do Leste.

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