Caixa da Mãe D’água
Descrição
A Caixa da Mãe D’água em Rio de Janeiro-RJ foi tombada por sua importância cultural para a cidade.
A qualidade e a fartura das águas do rio Carioca foi fator decisivo no direcionamento e crescimento da cidade do Rio de Janeiro. A nascente fica na chamada Fonte do Beijo, ao pé do Corcovado, acumulando-se em uma bacia conhecida como Mãe d’Água, que era alimentada por águas da represa das Paineiras. Os primeiros projetos para a adução do rio Carioca remontam ao século XVII, mas a exploração só ocorreu entre os anos de 1733 e 1750, de quando datam os reservatórios da Carioca e da Mãe d’Água. Assim, já no século XVIII, a água do rio Carioca já chegava ao Centro da cidade através da maior obra de engenharia da época: os arcos da Lapa, ou da Carioca que percorria o atual bairro de Santa Teresa, até o largo da Carioca, ultrapassando o vale entre Santa Teresa e o morro de Santo Antônio.
Conjunto significativo de vinte e cinco equipamentos urbanos – caixas-d’água, reservatórios e represas – localizados no município do Rio de Janeiro e Niterói. Este elenco de artefatos não é apenas uma amostra representativa do processo de evolução da captação, tratamento, armazenamento e distribuição de águas nos dois municípios. É também um espelho da própria história da metrópole carioca, pois reflete, através da expanção dos sistemas, o processo de ocupação do território e o adensamento das áreas urbanas nos últimos 150 anos. Além disso, esses equipamentos são testemunhos da evolução tecnológica da engenharia nacional, tanto no âmbito das teorias da hidráulica, como do cálculo estrutural e das técnicas construtivas.
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