Reservatório da Quinta da Boa Vista
Descrição
O Reservatório da Quinta da Boa Vista em Rio de Janeiro-RJ foi tombado por sua importância cultural para a cidade.
Construído em 1867, o reservatório da Quinta da Boa Vista fazia parte das iniciativas do governo de melhorar e ampliar o fornecimento de água à Capital do Império. Datam desta mesma década a construção dos reservatórios do morro do Inglês no Cosme Velho (1868), do morro do Pinto (1874) e da Caixa Velha da Tijuca no Alto da Boa Vista (1850). O reservatório da Quinta era alimentado pelo sistema rio d’Ouro e destinava-se ao abastecimento de parte de São Cristóvão, inclusive o Palácio Imperial na Quinta da Boa Vista. De planta sextavada, o reservatório foi executado em paredes duplas de blocos de pedra e argamassa, subdividido em dois tanques que eram originalmente cobertos.
Conjunto significativo de vinte e cinco equipamentos urbanos – caixas-d’água, reservatóriose represas – localizados nos municípios do Rio de Janeiro e Niterói. Este elenco de artefatos não é apenas uma amostra representativa do processo de evolução da captação, tratamento, armazenamento e distribuição de água nos dois municípios. É também um espelho da própria história da metrópole carioca, pois reflete, através da expansão dos sistemas, o processo de ocupação do território e o adensamento das áreas urbanas nos últimos 150 anos. Além disso, esses equipamentos são testemunhos da evolução tecnológica da engenharia nacional, tanto no âmbito das teorias da hidráulica, como do cálculo estrutural e das técnicas construtivas.
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