Reservatório da Correção

  • Reservatório
  • Niterói
  • Rio de Janeiro
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

O Reservatório da Correção em Niterói-RJ foi tombado por sua importância cultural para a cidade.

O reservatório é composto de duas câmaras quadradas semi-enterradas e contíguas, que medem aproximadamente 30m de largura por 25m de comprimento cada uma, totalizando 1500m². O fundo do reservatório fica a 6m de profundidade e o trecho que emerge do chão tem cerca de 1,5m. Neste trecho, uma carreira de óculos retangulares guarnecidos com gradil de ferro, fazem a ventilação.

Foi construído em alvenaria hidráulica e sua cobertura é feita por uma série de abóbadas de berço de arco pleno, apoiadas em pilares de base quadrangular, terminados em arcadas. Acima da cobertura foi colocada uma camada de terra para cultivo de jardim.

Pelo exterior, sua altura é de cerca de 1,50m, enquanto o seu fundo está a cerca de 6m de profundidade.

O acesso ao seu interior se faz através de corredor central com abertura para os dois lados. A entrada principal se destaca pela altura e é guarnecida por portão de ferro emoldurado por marco de pedra com terminação em arco ogival e por dois óculos retangulares, semelhantes aos que estão dispostos nas laterais do reservatório. Em frente ao corredor, em ambos os lados, dois prismas octogonais abrigam os antigos registros de alimentação e distribuição de água.

O reservatório esta inserido no Parque das Águas. Este parque tem cerca de 32.000m² e recebeu tratamento paisagístico com a construção de escadarias de acesso, pavimentação, bancos e áreas de convívio, juntamente com o trabalho de reflorestamento com espécies da Mata Atlântica. Além destes itens foram instalados os seguintes equipamentos: sala administrativa, espaço para café e lanches, e auditório destinado a palestras sobre o meio ambiente, especialmente sobre a importância da conservação das águas.

O reservatório da Correção foi construído em terras da antiga Aldeia dos Índios de São Lourenço. O terreno foi adquirido em 1870 pela Fazenda Provincial a D. Maria Joaquina de Paiva e Andrade, representada no ato por seu filho, Desembargador José Caetano de Andrade Pinto. A construção do reservatório é de 1880.
Sua alimentação original era proveniente dos mananciais da Serra de Friburgo. Atualmente está ligado ao Sistema Imunana-Laranjal.

Conjunto significativo de vinte e cinco equipamentos urbanos – caixas-d’água, reservatóriose represas – localizados nos municípios do Rio de Janeiro e Niterói. Este elenco de artefatos não é apenas uma amostra representativa do processo de evolução da captação, tratamento, armazenamento e distribuição de água nos dois municípios. É também um espelho da própria história da metrópole carioca, pois reflete, através da expansão dos sistemas, o processo de ocupação do território e o adensamento das áreas urbanas nos últimos 150 anos. Além disso, esses equipamentos são testemunhos da evolução tecnológica da engenharia nacional, tanto no âmbito das teorias da hidráulica, como do cálculo estrutural e das técnicas construtivas.

  • Tombado em 1998
  • Jurisdição Estadual
  • INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural

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