Antigo Engenho Camaçari
Descrição
O Antigo Engenho Camaçari é um exemplar da arquitetura civil rural ligada ao ciclo da cana-de-açúcar em Sergipe.
O primeiro documento sobre sua existência data existir desde 1807 com propriedade de José Ribeiro Losano sobre o qual não há mais detalhes. O segundo documento surgiu em 1855 no auge da produção do açúcar em Sergipe por Sebrão Sobrinho no livro Laudas para a História de Aracaju reeditada por Orlando Dantas em A Vida Patriarcal em Sergipe.
Estes trazem que o engenho pertenceria ao Brigadeiro Domingos Dias Coelho de Melo que tendo sido reconhecido fora lhe concedido o título de Barão de Itaporanga. Que se tornou muito conhecido por seu grande domínio de feudos juntamente com seus descendentes na região. Ao lado deste encontra-se o Engenho Escurial pertencente ao filho do dono do Camaçari Antônio Dias Coelho de Melo, engenheiro formado na França.
Ao leste do Engenho Camaçari como extensão formou-se o Engenho Itaporanga também pertencente ao Barão onde hoje é a praça matriz da atual cidade de Itaporanga. Ao norte do Engenho Camaçari surge o Engenho Quindonga pertencente à Ana Dias Coelho de Melo, filha do Barão. Pertenciam a esta família também o Cumbe de Baixo e o Colégio Tejupeba. Com exceção do Engenho Belém que pertencente à família Oliveira Freire.
A família Dias Coelho de Melo tinha tanto prestigio que fora visitado por D. Pedro II quando esteve em Sergipe, isso porque o dono do Engenho Escurial Antônio Dias Coelho de Melo mais tarde nomeado Barão de Estância que se tornou a segunda figura política maior destaque na segunda metade do século XIX. Este com a morte de sua mãe Dona Maria Micaela Dantas de Melo em 1873 recebera como herança o Engenho Camaçari pertencendo-o até 1891.
Nesta fazenda pudemos entrar em contato com a sua história através dos seus móveis e objetos. Como também sua capela.
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