Coleção do Museu Paraense Emílio Goeldi

  • Arte
  • 1866
  • Belém
  • Pará
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

A origem do Museu data dos tempos do Império (1866), quando o naturalista mineiro Domingos Soares Ferreira Penna, radicado no Pará, organizou uma associação cultural para recolher e preservar coleções etnográficas e arqueológicas. Contribuindo muito para isso, a estada em Belém do naturalista suíço Luiz Agassiz em fins de 1885. Em 1888, o Governo fechou o Museu por achar que este era uma repartição inútil. Em 1891, o então Museu Paraense foi reinaugurado, ocupando um prédio contíguo ao antigo Liceu Paraense (hoje Colégio Estadual Paes de Carvalho). Três anos depois, o suíço Emílio Goeldi assumia sua direção.
O Decreto do governo de 1894, estabeleceu uma nova estrutura sob a inspiração de Goeldi. O Museu deveria funcionar com as seguintes seções: zoologia, botânica, etnologia – arqueologia, geologia – mineralogia, e biblioteca especializada em assuntos de ciências naturais e antropológicas e de assuntos amazônicos em geral. Além destas, foi criado o Parque Zoobotânico, com amostras vivas da natureza da região. Em 1895, todo o acervo do Museu era transferido para uma área situada entre as Avenidas Independência e Gentil Bittencourt, sendo mais tarde adquirido todo o quadrilátero atual. Em 1896, foi implantado no Parque Zoobotânico um serviço meteorológico.
De 1894 a 1921, o Museu desenvolveu pesquisas nas sua diversa áreas, sendo grande parte da Amazônia visitada. Também é preciso destacar uma das suas maiores contribuições ao Brasil: a questão relacionada com o secular litígio com a França, quanto ao domínio do antigo contestado da Guiana Brasileira (atual Amapá), pois entre 1895 e 1896, os pesquisadores do Museu realizaram importante levantamento científico da região conflagrada. Os resultados obtidos foram decisivos para o melhor conhecimento do Amapá, tanto quanto vieram reforçar a defesa dos interesses brasileiros defendidos pelo Barão do Rio Branco.
Por conta da crise da borracha e da 1ª Guerra Mundial, que devastou com a economia do país e principalmente da região amazônica, o Museu passou por um grande período de estagnação e decadência, só indo se recuperar em 1930. Por igual crise passou após a 2ª Guerra Mundial, declinando assustadoramente para uma decadência completa. Em 1951, com a criação do Conselho Nacional de Pesquisas, o Museu se recuperou, sofrendo uma transformação de caráter científico, reforçada pela criação, em 1952, do INPA/Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.
A partir de 1955 as coleções científicas foram largamente ampliadas. Em 1983, o Museu deixou de ser subordinado ao INPA, ao constituir-se Unidade Autônoma dentro da estrutura administrativa do CNPq.
Atualmente, o Museu ocupa duas áreas na região central da cidade, que juntas totalizam quase 65 mil metros quadrados de área verde. Em uma está o Parque Zoobotânico e na outra o seu campus de pesquisa. Em 1985, no Departamento de Ciências Humanas, as coleções eram num total de 13.370 peças, assim distribuídas: indígenas 12.004 peças, africanas 593 peças, nativas 110 peças e 663 diversas. As coleções arqueológicas constituem um acervo valioso, do ponto de vista científico e histórico, reunindo 2.476 peças de cerâmica, completas ou não e mais de um milhão de fragmentos. As coleções geológicas reuniam o seguinte acervo: rochas e minerais, 914 amostras; fósseis, 3.846 amostras.

  • Tombado em 1982
  • Processo 135-T-1938
  • Jurisdição Estadual
  • Inscrição Inscr. nº 8, de 30/05/1940

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