Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi

  • Parque
  • 1895
  • Belém
  • Pará
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

Quando, em 1895, o museu ocupou a antiga rocinha, começaram as obras de implantação do Parque Zoobotânico. Emílio Goeldi teve o cuidado de planejar tecnicamente as linhas futuras do horto e a construção de gaiolas, tanques e cercados, contando como auxiliar o botânico Jacques Huber, que planejou todo o Jardim Botânico. Por lei de 1897, quase toda a quadra foi considerada de utilidade pública, sendo os terrenos contíguos, sucessivamente adquiridos pelo Governo, ampliando assim o espaço do Horto e do Zoológico.
Em 1911, é inaugurado ao centro do parque, o Aquário com amostras de peixes ornamentais amazônicos e espécies de importância econômica e curiosidades. Em 1931, o parque passou por várias reformas e transformações. Foram construídas gaiolas em madeira da Amazônia e grandes cercados ambientais que asseguravam condições perfeitas de sobrevivência e reprodução das espécies. O Jardim Zoológico alcançou seu apogeu nesta fase, com uma espantosa representação da fauna amazônica, chegando ali a viver cerca de 2.500 exemplares de animais diversos.
Em 1933, criou-se a área de piscicultura. Em 1939, o aquário foi restaurado. Em 1940, o Parque era considerado o melhor do país. Em 1987, compreendia uma área de 5,2 hectares, sendo que, em 1989, foi cedida uma área de 30.000 hectares da Floresta Nacional de Cauxiuanã.
Possuindo cerca de 800 espécies de plantas, nele vivem aproximadamente 604 espécimes de animais. Logo à sua entrada, a pequena praça sintetiza o clima onírico do lugar. Depois vem a antiga gruta da Caixa d’água, um monumento em forma de arco, barroco. Passa-se em seguida pelo Horto das Plantas Medicinais, pelo Viveiro das Aves Aquáticas e pelo das Araras. Entrando-se mais, vem o lago com as vitórias-régias. Todo o terreno para o qual foi transferido o Museu em 1895, era de propriedade de Bento José da Silva Santos, que ali fixou residência construindo, em 1879, o edifício neoclássico.
Apresentando algumas características do Teatro da Paz, como o portão triangular, tem um padrão arquitetônico pesado e instético, com telhado de duas águas formando dois blocos distintos, um pavimento e porão alto. Foram anexados mais tarde, ao seu lado direito, vários compartimentos fechados.
Quando foi adquirido pelo Governo, o primeiro bloco serviu para instalar inúmeras exposições modernas e técnicamente bem acabadas, como as de zoologia, botânica, etnologia e arqueologia. O segundo bloco instalou as seções técnicas de zoologia, botânica, geologia e etnolografia, a biblioteca e o setor administrativo e na última sala ficou acomodada a moradia da familia de Emílio Goeldi. Atualmente, o edifício se encontra modificado em relação a adaptação de Goeldi. O valor histórico da casa não está tanto no seu estilo e antiguidade, mas, e principalmente, pelo fato de em 1895 ter sido propriedade do Museu, marcando uma fase importante no seu desenvolvimento.

  • Tombado em 1994
  • Jurisdição Estadual

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