Casa grande de São Domingos
Descrição
A história da Casa Grande São Domingos tem origem com a família Castelo Branco,envolve outras casas senhoriais, como a dos Almendra e a dos Souza Gayoso, alargando-se deste modo o patrimônio econômico, enriquecendo genealogias seculares. Provavelmente, o sítio São Domingos recebeu esta denominação em homenagem a São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Frades Pregadores Dominicanos e da Ordem das Monjas Dominicanas, e, santo de devoção muito difundido na Península Ibérica. Devoção esta depois transferida para outras regiões colonizadas pelos espanhóis e portugueses. Campo Maior, no século XVIII, já era próspera graças às famílias aí radicadas, descendentes dos primeiros colonizadores que, atraídos pelas campinas abertas, as aguadas, as pastagens então abundantes e a beleza do local foram se fixando, instalando sítios e fazendas. No que diz respeito ao tratamento dado aos escravos pelos seus senhores, sabe-se que a Casa Grande São Domingos servia, muitas vezes, como lugar de refúgio para os escravos fugidos de outras fazendas em virtude dos maus tratos recebidos por seus senhores. E que na época da abolição os escravos e senhores comemoraram fraternalmente o episódio. A transformação dos valores rurais dos herdeiros de Lina Leonor e Jacob Almendra Freitas levou ao declínio a Casa Grande São Domingos. A Casa Grande foi desmembrada entre inúmeros herdeiros. O atual sítio coube por herança a Dulce de Almendra Gayoso Franco de Sá, permanecendo de sua propriedade até seu falecimento, em 1961. No dia 4 de dezembro de 1963 e no dia 9 de junho de 1965, respectivamente, o tradicional casarão reviveu momentos de grande significação, quando os descendentes de Jacob Almendra de Souza Gayoso e João Henrique de Souza Gayoso e Almendra comemoraram o centenário de nascimento dos dois ilustres membros da Casa Grande, ali nascidos. Na oportunidade foram colocadas placas de bronze ladeando a porta de entrada da capela, alusiva aos acontecimentos.
Fonte: Fundac.
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