Coleções etnográficas, arqueológicas e artísticas do Museu Paranaense

  • Arte
  • Curitiba
  • Paraná
  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

Em 25 de setembro de 1876 foi inaugurado o Museu Paranaense, nessa época uma instituição particular, apoiada técnica e financeiramente pelo governo provincial. Quatro anos depois, quando o museu recebeu a visita do imperador, a entidade consolidara-se como centro cultural. No ano seguinte, foi regulamentado, sendo nomeado seu primeiro diretor, Agostinho Ermelino de Leão, a quem são atribuídos os principais esforços para a organização do museu. Transferido, em 1896, para a edificação que servira à Assembleia Provincial, permaneceu quatro anos fechado ao público, sendo reaberto no dia 7 de setembro de 1900. Com a morte, em 1901, de Ermelino de Leão, assumiu a direção o historiador Romário Martins, que permaneceu nessa função por 27 anos.

Em 1930 o museu e a Biblioteca Pública foram transferidos para um outro prédio, de propriedade do estado. O crescimento do seu acervo e o patrocínio de estudos e pesquisas motivaram, em 1937, o seu diretor, José Loureiro Fernandes, à subdivisão do museu em cinco seções: Antropologia e Etnografia, Botânica, Geologia, História e Zoologia. Alguns anos depois, foi iniciado um serviço de taxidermia e uma biblioteca técnica, promovendo-se em 1940 a publicação do primeiro número dos Arquivos do Museu Paranaense e, dois anos depois, a primeira excursão científica ao litoral paranaense para pesquisa zoológica e botânica.

Em 1956 foi construída uma comissão para preparar o regulamento do Museu de Ciências Naturais, que iria absorver as seções relacionadas a ciências naturais do Museu Paranaense, especializando-se este nas áreas de antropologia, etnografia e história.

Em 1973, ao ser transferido para o antigo Paço Municipal, seu acervo foi reorganizado, sendo montada uma exposição permanente, sob a orientação de uma comissão instituída entre a Secretaria de Educação e Cultura e a SPHAN, com a participação da museóloga Lygia Martins Costa, da SPHAN, o diretor do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná, Cyro Corrêa de Oliveira Lyra, o diretor do museu, Professor Oldemar Blasi, o arquiteto Abraão Assad e o historiador Newton Carneiro.

Em seguida acha-se a Sala de Arqueologia pré e proto-históricas, expondo objetos de pedra, osso e barro, bem como ossadas humanas encontradas em sambaquis do litoral paranaense, além de artefatos provenientes das ruínas dos assentamentos urbanos estabelecidos pelo governo da Espanha e pelos jesuítas espanhóis durante os três primeiros séculos de colonização. A terceira e a quarta salas referem-se à história colonial, onde estão expostas armas, utensílios domésticos e objetos de culto religioso, destacando-se a imagem de N. Sra. Da Luz dos Pinhais – padroeira da cidade de Curitiba – e documentos cartográficos relativos à história do Paraná. Vem a seguir a sala da Província, com objetos de arte, utensílios, móveis e uniformes ligados ao período iniciado em 1850 com a criação da província do Paraná. Em uma sala anexa exposta uma coleção de leques e pentes do século XIX. Finalmente, na sala da República, objetos diversos representam a história paranaense no período republicano. Além dessa exposição, promove o museu outras, temporárias, além de eventos de caráter cultural.

Atualmente o Museu Paranaense ocupa o prédio do Palácio São Francisco.

  • Tombado em 11 de fevereiro de 1972
  • Processo 34/72
  • Jurisdição Estadual
  • Inscrição 33-II
  • Proprietário: Governo do Estado do Paraná
  • Outras denominações: COLEÇÕES DO MUSEU PARANAENSE

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